terça-feira, 17 de julho de 2012

Produção de livros no Brasil

    Quando era adolescente, o pai de uma amiga possuía uma grande livraria, quando os livros ou revistas não vendiam, ele era instruído a arrancar a primeira capa, a ficha catalográfica e devolve-lá a editora de origem, o miolo do livro deveria ser descartado, leia-se jogado no lixo, incinerado ou reciclado.
    Ele, por motivos que me fogem, colocava tudo num galpão nos fundos de sua casa. Não deixava ninguém entrar por medo de repressão das Editoras e ali eles foram acumulando até chegar quase ao teto. Meu grupo de amigas que não deixava passar nada, descobriu este lugar e começamos a ir lá "garimpar" todo tipo de coisas.
Esta foto não é deste local, é do google, mas como as dimensões são parecidas resolvi colocar para ilustrar melhor.

    Para que vocês tenham uma ideia, para entrar tínhamos que "escalar" aquelas obras o que dava um bocado de trabalho pois elas espalhavam e caiam pelo quintal, na saída perdíamos tempo jogando tudo lá dentro de novo. Em cima daquelas centenas de revistas e livros nós ficávamos tão perto do teto a ponto de toca-lo com as mãos. Nunca havia tempo de sobra e o garimpo era ainda mais excitante por isso, aquele lugar era como um tesouro para mim, cheio de oportunidades!
    Quando o pai dela descobriu, já rolava um pequeno mercado negro entre nós que ia desde revistas sobre rock (as preferidas), livros de bancas, revistas de meninas (capricho e similares) até (errr) algumas revistas pornos. Só ficamos sabendo de sua descoberta quando, saindo da escola, vimos um enorme caminho de fumaça preta subindo aos céus. Ele havia queimado tudo e foi assim o fim daquele lugar especial.

    Sabemos que este não é um acontecimento isolado e vale até mesmo lembrar que no ano passado veio a público a mesma instrução sórdida de descarte de livros, através de um e-mail enviado por uma das maiores editoras do Brasil para 400 livrarias de diferentes estados. Diante do escândalo eles retrocederam revendo sua posição.
    Nós blogueiros que acompanhamos a publicação cada vez maior de novos títulos pouco sabemos sobre os depósitos das grandes editoras e a diferença entre estoque e o encalhe. Mas o fato é que o mercado editorial brasileiro produz muito mais do que consegue vender.
    Apesar de acharmos que o excesso de ofertas é positivo muitas vezes bom títulos já nascem mortos, pois não conseguirão espaço nas livrarias e bons espaços publicitários.
    Depois de pensar muito sobre isso e sobre aquilo, não consegui chegar a conclusão alguma. Dizem que a incineração de livros é um processo mais barato do que o aluguel de depósitos e o envio para centenas de donatários.
    Como leitora ao saber que livros são queimados e histórias são jogadas fora me sinto muito triste, como autora me sinto ultrajada.
    O que se faz?

37 comentários:

  1. "o fato é que o mercado editorial brasileiro produz muito mais do que consegue vender." E porque os preço dos livros são tão caros?? pra depois jogarem fora tantos livros bons.

    ResponderExcluir
  2. Cinthia os livro não são tão caros, se vc analisar nos últimos anos tem diminuído e muito os preços e essas promoções de livros por R$ 9,90 é apenas uma das formas que as editoras e livrarias encontraram de diminuir seus estoques...

    ResponderExcluir
  3. Os maiores problemas que encontro não são nem o fato de os livos serem destruídos, e sim o que poderia ser feito com eles.
    Há milhares de artistas que fazem trabalhos com livros. Milhares de pobres que gostariam de bons livros mas não tem condições de comprar. Milhares de bibliotecas "vazias de livros", todos estragados ou em falta. E milhares de árvores sendo desmatadas para nada.
    É como se estivessem queimando o futuro do país...

    ResponderExcluir
  4. uma pena essa noticia, eu não fazia ideia de que os livros eram queimados se não forem vendidos. Tantas bibliotecas por ai precisando de doações. Não consigo entender porque as editoras fazem uma coisa dessa.

    ResponderExcluir
  5. Exatamente isso Fabíola, até pensei em fazer uma grande lista de blogs que aceitariam de bom grado grandes quantias de livros, não ganhar por ganhar, mas blogs que saberiam o que fazer com eles.

    ResponderExcluir
  6. Oi Fê!
    Muito triste saber que muitas obras são queimadas,histórias que poderiam estar nas mãos de muitos leitores.Tem que existir outra forma de se desfaze4 desses livros.
    Vcs devem ter ficado arrasadas com a fim do cantinho,eu ficaria.
    Bjos Fabi
    http://roubando-livros.blogspot.com

    ResponderExcluir
  7. Nossa, adorei o que vc escreveu. Em vez de fazer uma feira e vender tudo mais barato, preferem jogar em u canto e queimar. E tanta gente interessada na leitura, até se fizessem uma doação a escola já seria bom proveito :/ Pena isso acontecer

    http://tematoa.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  8. Que absurdo. Não, sério, a melhor opção é descartar o livro, e que tal promover a leitura e doar esses livros, vamos incentivar a leitura, assim ganham as próprias editoras, que terão mais leitores.
    Tantas bibliotecas precisando de títulos, e o melhor que a editora pensa em fazer com os livros que encalham é jogar fora, isso é uma vergonha, está na hora de mudar essa política, e não só quando é pega no flagra.

    Beijos

    ResponderExcluir
  9. Realmente é muito triste essa noticia D= Acho que as editoras deviam doar esses livros, e se acham caro enviar, era só colocar um anuncio que pode ter certeza que muita gente ia lá para pegar. Queimar livros é jogar criatividade e dinheiro fora ¬¬

    ResponderExcluir
  10. O presidente de um grande grupo editorial deu uma entrevista algum tempo atrás na qual dizia que: a) sua empresas possuía galpões com algumas dezenas de milhares de livros e, b) era mais barato para a editora, graças à burocracia e contratos firmados com autores/tradutores/representantes, jogá-lo fora que andá-los para o mercado a um preço mais baixo ou mesmo doá-los.

    Esta é mais uma triste realidade do nosso país.

    ResponderExcluir
  11. Li que em alguns países como a França o mercado informal de livros é um método usado para diminuir esse números. Sebos, feiras e eventos... Não consigo aceitar que dezenas de livros que eu adoraria ler e não tenho como comprar todos ou pegar na biblioteca pq a maioria está defasada, enquanto isso estes livros estão sendo queimados em algum lugar

    ResponderExcluir
  12. O processo de incineração peca muito no aspecto ambiental. Primeiro pela poluição da queima. Segundo pela destruição de excelente material reciclável que é o papel. Acredito que o melhor seja a distribuição dos livros ao público interessado, seja numa feirinha ou evento similar. É claro que um no mínimo um cuidado especial na hora de arrancar a capa e a ficha catalográfica deve ser levado em conta, visto que mesmo uma pequena reforma nos miolos seria um grande e pesado trabalho.

    Enfim, nada de estoque até o teto e queima dos livros. É importante que se faça algo e que o pessoal se mobilize, pois ninguém ganha causas sozinho.

    ResponderExcluir
  13. Eu não tinha ideia disso, sério... mas eu imagino esse paraíso e quase fiquei louca de vontade de adentrar este mercado negro que rolava entre vocês. UAHSUAUAUU

    Beijos. Tudo Tem Refrão

    ResponderExcluir
  14. Oi Fer!
    Eu não sabia que os livros eram incinerados! Por que não são reciclados? Pelo menos assim as cooperativas de reciclagem poderiam ganhar um dinheiro e o papel não seria jogado fora.
    Fiquei triste :(

    Beijos,
    Sora - Meu Jardim de Livros

    ResponderExcluir
  15. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  16. Nossa triste é pouco, uma situação lamentável...Esse país é burocrático até para a educação...Tantas escolas, tantas pessoas de baixa renda poderiam ser beneficiados com isso e até mesmo os amantes da literatura, porque não?!
    Como é que esse país vai para frente desse jeito!

    ResponderExcluir
  17. A vontade que dar, eu confesso é: "Sentar e chorar!" rsrsrss.

    Mas, a em setembro do ano passado na Abertura da Bienal do livro do Rio de Janeiro a ministra da Cultura Ana de Hollanda disse: "Neste ano não teremos mais nenhum município no Brasil sem biblioteca." Talvez fosse uma boa ideia pegar esses livros que sobram e fazer a fala da ministra se tornar realidade, imagina uma biblioteca até mesmo naquela cidade perdida no meio do nada na qual nem a net pega??? Imagina em várias partes das favelas lugares destinados a leitura?!?! Sonho??? Não, existe a possibilidade, resta existir a vontade livro tem e muitoooo, pelo que vc diz até para queimar.

    ResponderExcluir
  18. Ui! Como leitora isso me provoca dor física. E como escritora me provoca dor na alma. Acho lamentável queimar livros. Mas também concordo que se produz mais do que se vende e é por isso que acredito que a possibilidade de se publicar sob demanda é realmente um excelente negócio. Os livros não têm a chance de ficarem encalhados porque até alguém desejar comprar eles apenas existem virtualmente. Por exemplo foi assim que optei publicar Cabra Cega no Clube de Autores, não por este motivo, mas achei a proposta interessante. O meu livro e todos do site, estão lá na vitrine deles. Ao colocar o nome do livro, ou procurar pelo nome do autor, ou até mesmo ir navegando no site para conhecer as várias obras publicadas nos deparamos com centenas de livros que só vão passar a existir fisicamente quando alguém comprar.
    A partir do momento que alguém compra o meu livro aí sim vai para a gráfica e vira um livro físico. Então fisicamente falando ele não fica encalhado. ;) Mas paralelo a isso eu também distribuo nas livrarias e nelas enquanto o livro não for vendido ele fica lá. Mas é aí que você me fez pensar... Um livro quando não é vendido nunca não fica mais na livraria? O que eles fazem? Devolvem para as editoras? E as editoras queimam? Ahhhhh não, não creio! Eu tenho certeza que se voltar para o autor ele dá um jeito de vender a sua obra. E ainda tem as várias bibliotecas por esse país enorme, é só distribuir nas bibliotecas, tenho certeza que sempre vai haver a possibilidade de alguém ler. Tem as escolas, as pessoas de baixa renda que gostam de ler, ou que querem conhecer o mundo da literatura, enfim, mil possibilidades: desde a publicação sob demanda até a distribuição para a população. Excelente o seu post! ;)
    Beijo, beijo!
    She

    ResponderExcluir
  19. Concordo com a Ju, poderiam doar os livros para os mais carentes, tem tantas pessoas que gostam de ler mais não tem condição de comprar...
    E tem livros caros ainda pra vender sim, esse final de semana parei numa livraria no rio e fui ver o preço de um livro, R$ 75,00 quase cai dura, pq queria dar esse livro de presente e eu ja tinha comprado ele na internet pra mim, por 29,90.. Oo

    beijos
    http://dailyofbooks.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  20. É uma tristeza imaginar que livros são queimados. Que personagens e histórias são mortas. É uma pena, sempre pensei que os personagens de livros fossem imortais!

    ResponderExcluir
  21. Mila o que acho muito estranho é que dizem que os livros são tabelados, e já vi essas mesmas discrepâncias de preços por aí. A Rocco é uma que não perdoa o bolso de ninguém neh...
    Olha She o que eu li é que em alguns livros as livrarias fazem o processo que descrevi ali em cima, e quando a Ediouro a tal editora que mencionei mandou tirar a capa as pessoas se revoltaram pq não eram revistas periódicas e sim obras da literárias. Assim é o único jeito da livraria não pagar, sei q nos EUA tem até um mercado negro chamado Stripped book, tem até campanha para as pessoas não comprarem eles, eu compraria mesmo sem capa, para ele não ser queimado.

    ResponderExcluir
  22. Isso é uma coisa que eu teria adorado fazer com as minhas amigas, garimpar livros em algum lugar! hahahah
    Acho o cúmulo queimar os livros, novos, só porque não foram vendidos. Há uma data limite de venda, então? O problema é que eu não fiquei surpresa =/ e inclusive acredito que seja isso que a Leya vá fazer com os 150 mil exemplares que não tem 1 capítulo.
    Fiquei muito curiosa, qual foi a editora que mandou o e-mail com as instruções de descarte? =x hahahah
    Sério, o que custa doar os livros? Tanto para bibliotecas ou mesmo nas próprias livrarias. Concordo, gastar dinheiro enviando para algum local só geraria mais despesa, mas se eles vão QUEIMAR(!) então não custa falar pro povo ir lá pegar de graça.

    ResponderExcluir
  23. Infelizmente, esse processo é mais comum do que imaginamos.
    É uma pena que haja tanto descarte pois sempre há pessoas interessadas. E, embora os livros não sejam assim tão caros, algumas editoras continuam com preços absurdos em seus livros.

    Beijocas,
    Thais - http://thaypriscilla.blogspot.com

    ResponderExcluir
  24. Em primeiro lugar acho que é primordial pensar que o livro é uma propriedade, não uma como um imóvel, carro. Mas ainda uma propriedade. Pertence a alguem. O autor é dono do texto. Masa publicação do texto do autor, provavelmente são das editoras. E imagino que os livros que vemos nas livrarias provavelmente já foram repassados adiante, não são mais propriedade das editoras. E eles devem trabalhar com lotes: -Vou te vender 200 "Relíquias da Morte" pelo preço X, que seria mais barato do que um valor unitário. E quando acontece isso, de não serem vendidos, devem estimar se existe um prazo para margem de erro ou não de uma possível venda. Uma extensão. Deve haver uma renegociação com os livros sendo devolvidos à editora, talvez uma venda sob permuta (imagino que cada caso seja um caso). E isso é um custo adicional em si! Daí, devemos pensar nisso aí: Realmente é mais barato queimar livros, você gastou provavelmente o preço de 2 fretes, negociação de lotes, enfim. Livros são pesados e grandes. Os custos de courier/frete variam de acordo com peso e tamanho, então imagine que é caro. Entretanto, não me parece um problema de país, não acho que isso tenha a ver com o Brasil, mas sim com o modo de produção dos livros, que é um modo industrial. O mesmo pode acontecer com carros, roupas, cadernos, lápis etc e em qualquer local que as vendas ficaram abaixo do esperado. Na verdade, eu até imagino que o preço varie justamente pela forma de como uma editora lide com este problema: uma editora que recicle o papel vai cobrar um preço mais caro pelo livro, uma que queime vai cobrar mais barato. Podem haver deduções errôneas neste meu discurso mas apenas estou aplicando uma lógica de mercado. Partindo deste lógica, acredito que um incentivo forte na leitura de diversos campos, e não somente em uma vertente literária, poderia fazer a produção repensar suas estruturas. Se ela der os livros que vai queimar, vai resultar numa oferta gratuita dos livros que há pouco queria vender, não faz sentido em termos de mercado. "Ninguém" ia comprar, esperando as doações pra fazer a festa. E por outro lado tem a internet, que faz com que esse pessoal seja mais agressivo quanto à doação gratuita do conteúdo. Tambem é uma ótima opção pensar nos livros feitos sob demanda mas acho que não abrange os bestsellers. Ou seja, vamos procurar mais sobre o assunto!

    ResponderExcluir
  25. Não tinha ideia disso, mais sempre me perguntei para onde vão os livros que não vendem, ou os livros antigos. Nunca me passou pela cabeça que alguns lugares faziam isso de ir estocando livros, revistas e afins e nem de incineração. Um palhaçada, e o dinheiro as editoras gastam em fazer, indo junto...Mais o pior na minha opinião é o trabalho de milhares de autores indo pelo ralo, tipo quem leu,leu, quem não leu, que se dane...
    É um vergonha, tantas pessoas ai querendo ler, que tem amor, pelo livros e que não pode comprar, porque não tem condições, custa doar esse livros, pelo menos estaria fazendo algo de útil.
    Parabéns Fer, pelo ótimo post.
    Beijos
    Bruna-Livros de Cabeceira

    ResponderExcluir
  26. Nossa, que horror!
    Deviam ao menos doar --"


    Beijos,
    Caroline, do http//criticandoporai.blogspot.com

    ResponderExcluir
  27. Essa questão de doar os livros pode realmente como disse o Philippe ser bem problemática do ponto de vista comercial. Porque realmente muitos não comprariam esperando as épocas de feira. Mas por outro lado, vejo um movimento que acontece aqui no Sul, como muito interessante. Há uma loja de "bugigangas" estilo 1,99 no centro da cidade que vende livros a 2,00. Os livros são esses encalhados. Vou mentir se disser que eles negociam com alguma editora, não sei. Mas sei que é um projeto de uma editora que coloca os livros ali a 2,00. Toda semana tem novidades, diferentes assuntos, autores e editoras diversificadas. Eu mesma comprei Paulo Coelho da Rocco por 2,00 e alguns outros. A maioria títulos desconhecidos e que foram publicados ha alguns anos atrás. Essa seria uma ideia, depois de um tempo vender a baixo custo. Mas para tudo precisa-se de logística, planejamento. E sim, me doí na alma ver livros serem queimados. Ainda mais quando eu senti o prazer de comprar livros a 2,00 e ficar muito feliz com isso!!!! Amei o post!!!! Bjo

    ResponderExcluir
  28. Sana estava pensando sobre isso mesmo, nos EUA tb ocorre estes vendões por um preço simbólico, o que acho genial, pq protege o meio ambiente poluindo menos e faz muita gente feliz. Sei que eles tem problemas para fazer isso pois muitos autores não aceitam vender seus livros por tão pouco, mas não acredito que queiram vê-los queimados...

    ResponderExcluir
  29. Eu nem imaginava que isso acontecia.
    Fico me perguntando por que os livros são tão caros então?
    Sou muito mais a favor de doação do que incineração, existem tantos locais que aceitariam estes livros.
    Realmente eu achei isto horrível.


    Bjos!!
    Cida
    Moonlight Books
    @c_i_d_a

    ResponderExcluir
  30. Eu aceitava uma doação! <3

    ;*
    Gabi - www.livrosecitacoes.com

    ResponderExcluir
  31. Eu não consigo acreditar em tamanho absurdo!
    Ainda esta semana divulguei no Face uma campanha sobre a venda de livros novos por R$ 2,00 nas unidades Rio Poupa Tempo.
    Há tantas comunidades, instituições, escolas públicas que poderia ser berneficiadas com essas doações...

    ResponderExcluir
  32. Aqui na minha cidade, a Livraria Catarinense (no Paraná chamada de Livraria Curitiba) a cada intervalo de tempo determinado coloca os estoques em promoção por sei lá, R$ 5,00, R$9,00 e quando nem assim a venda acontece eles simplesmente "abandonam" os livros em praças com um adesivinho escrito "Passe a diante". Isso pra mim é um respeito gigantesco pelo consumidor e pelo autor do livro (considerando que a maior parte da sobra é de autores daqui de SC mesmo).

    É triste saber que alguns livros simplesmente saem de circulação. São queimados, jogados fora e as vezes ficam estragando nos estoques das livrarias sem ter um destino digno. Não consigo ver uma razão pra isso, de verdade.

    ResponderExcluir
  33. Fiquei chocada agora D: Não fazia ideia de que isso acontecia, é como na época da política do Café com leite no Brasil onde incineravam café quando a procura era pouca! Como assim fazem isso com livros?! Entendo você se sentir ultrajada, eu me sinto triste sabendo disso também :/

    Beijos

    ResponderExcluir
  34. Nossa.... doar para uma biblioteca seria melhor!! Quantas bibliotecas defasadas temos pelo país?? Queimar nunca!

    Beijussss;
    http://hipercriativa.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  35. Isso é mega triste pois por muitas vezes eles vendem super caro ai as pessoas não compram e eles jogam fora?? Isso acaba com o meio ambiente, e é um assunto bem delicado.

    Bjs

    ResponderExcluir
  36. Eu não sabia disso!! Que coisa mais triste!!

    Porque não doam pra bibliotecas ou fazem um "saldão"?

    Ou no minimo mandam recliclar? porque queimar é algo horrendo.

    Claroque transportar pra algum lugar daria trabalho, mas acho que em alguma biblioteca ou escola alguem iria buscar.

    Fiquei chocada, e triste.

    bjoo

    ResponderExcluir